O Instituto Fernando Tristão Fernandes lançou nesta sexta-feira o portal “Voz Humana – os arquivos sonoros de presos políticos”, que reúne mais de 10 mil horas de gravações de julgamentos de presos políticos no Superior Tribunal Militar (STM) entre 1975 e 1979, durante a ditadura. O lançamento foi feito no seminário “Ditadura nunca mais, democracia sempre!”, promovido pela Comissão de Justiça de Transição e Memória da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ).
Categoria: Apoiamos
A partir de uma carta de protesto de funcionários do Google e da Amazon, mais de 40 organizações de defesa da causa palestina e dos direitos humanos lançaram a campanha No Tech For Apartheid, para que as duas empresas voltem atrás em um contrato para fornecer tecnologia em nuvem ao governo de Israel e às suas forças armadas.
Na carta aberta, os funcionários argumentam que o chamado projeto Nimbus permitirá a ampliação da vigilância sobre os palestinos e facilitará a expansão dos assentamentos israelenses ilegais na Faixa de Gaza, o que faz da Amazon e do Google cúmplices das violações dos direitos humanos dos palestinos pelo governo israelense.
Cemap-Interludium se junta à campanha e chama todas e todos a fazerem o mesmo, incluindo seu nome no abaixo-assinado que está no site No Tech For Apartheid e divulgando a campanha em suas mídias sociais – no site é possível baixar imagens e gráficos.
Pela primeira vez em dez anos, o Instituto Vladimir Herzog teve seu planejamento anual rejeitado pela Secretaria de Cultura do governo federal. A rejeição, que não foi acompanhada de nenhum parecer ou justificativa legal, nega recursos para os vários projetos da entidade, uma das mais importantes na área de preservação da memória histórica e na defesa dos direitos humanos. Cemap-Interludium já assinou o manifesto de defesa do instituto e de cobrança do governo e chama organizações dos movimentos sociais, instituições e coletivos a fazerem o mesmo.
Começa hoje o seminário “Mário Pedrosa, 120 anos”, que se estenderá por oito encontros durantes os meses de outubro e novembro. A abertura oficial é às 19 horas, seguida do debate Fascismo, bonapartismo e as ditaduras brasileiras, com os historiadores Dainis Karepovs, autor de Pas de politique Mariô!: Mario Pedrosa e a política, e Everaldo Oliveira, professor do Departamento de História da USP e pesquisador de Mário Pedrosa, e a mediação de Isabel Loureiro, professora aposentada do Departamento de Filosofia da Unesp e colaboradora da Fundação Rosa Luxemburgo.
O evento é uma parceria do Centro Sérgio Buarque de Holanda, da Fundação Perseu Abramo, do Programa de Pós-Graduação em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP), e do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade de Brasília (UnB). Os debates serão transmitidos ao vivo pelo canal da Fundação Perseu Abramo no YouTube e por sua página no Facebook.
A “Rede Apoio Covid” lança seu novo site de amparo às famílias das vítimas da pandemia por meio de um mutirão que oferece acolhimentos e um repertório de possíveis cuidados no site: Rede Apoio Covid-19 – Acolhimento, escuta e memórias da pandemia.
O website da Rede de Apoio às Famílias e Amigos de Vítimas Fatais de Covid-19 no Brasil será lançado na próxima segunda-feira (dia 6), às 11 horas. Trata-se de uma iniciativa cidadã e independente, construída por várias organizações da sociedade civil, profissionais e demais pessoas voluntárias e solidárias às pessoas enlutadas.
Para celebrar o lançamento do Acervo Vladimir Herzog na sexta-feira (26 de junho, véspera do 83º aniversário do nascimento de Herzog), foi realizada uma live do Instituto Vladimir Herzog, com a participação de Bianca Santana, Ivo Herzog, Luis Ludmer e Rogério Sottili.
A live foi gravada e pode ser acessada no Youtube, pelo link Acervo Vladimir Herzog – vida e memória em defesa da democracia.
Com fotografias e correspondências, o acervo contabiliza mais de 1.700 itens digitalizados sobre a trajetória profissional e pessoal do jornalista. Produto de dois anos de trabalho, o projeto preenche um vão histórico, disponibilizando à sociedade também a vida e a obra de Vladimir Herzog, para além do trágico episódio de seu assassinato por agentes da ditadura militar, em outubro de 1975.
Desde o começo da pandemia da covid-19 em território brasileiro, a Cinemateca Brasileira parou de receber recursos do governo. A partir de abril, os salários dos poucos funcionários que restam foram congelados e a instituição enfrenta dificuldades até para pagar as contas de luz e água. Técnicos e especialistas da área foram demitidos e as atividades foram reduzidas drasticamente. Entre outras coisas, isso se refletiu na subutilização dos equipamentos de ponta, fruto de importantes investimentos, que correm o risco de sucateamento.