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Protestos na França

 
Franceses (as ) – mesmo estudo/Estrangeiros (as) – mesmos direitos/Contra a vida cara/#eu já sofro

A passeata dos coletes amarelos em Bordeaux

Nivaldo Bastos

Na França, as manifestações dos coletes amarelos continuaram neste 8 de dezembro. Em Bordeaux, onde foram feitas as fotos que acompanham este artigo, a concentração começou às 13 horas, na Praça da Bolsa, e mesmo antes se percebia o enorme afluxo de gente vinda de todos os cantos da cidade.

Contra a Lei da Mordaça na Educação

Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas

Entidades e organizações da área da educação lançaram esta semana o Manual de Defesa Contra a Censura nas Escolas. Construído de forma coletiva, é um guia que oferece estratégias político-pedagógicas e jurídicas para professores e instituições que estejam enfrentando perseguições, intimidações e assédio – situações que têm se tornado cada vez mais comuns com o avanço das iniciativas dos defensores do projeto Escola sem Partido. O texto pode ser baixado aqui.
O manual está estruturado em torno de 11 casos reais e privilegia o enfrentamento político-pedagógico dos problemas em vez de soluções judiciais individualizadas. Ou, em outras palavras, propõe que a falta de confiança nas relações entre os atores escolares seja discutida, prioritariamente, nas escolas, a partir do marco de uma gestão democrática comprometida com a defesa do direito à educação de todos e todas.

Relatório da OIT 2018

Nível de crescimento dos salários é o mais baixo desde 2008

Melhora na economia mundial não se reflete nas remunerações

Informe Mundial sobre Salários OIT 2018

O crescimento do valor dos salários em nível mundial continua a cair. No Informe Mundial que acaba de lançar, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) constata que a taxa de crescimento dos salários em 2017 foi a mais baixa desde 2008, e está bem abaixo dos níveis anteriores à crise financeira mundial, apesar dos dados que apontam para uma recuperação econômica na maioria das regiões.

Essa taxa caiu de 2,4% em 2016 para 1,8% em 2017. Os países ricos da Europa Ocidental tiveram praticamente zero de crescimento de salários, enquanto os Estados Unidos mantiveram uma taxa de 0,7%, igual à de 2016. A região da América Latina e Caribe teve um saldo ligeiramente positivo e no Brasil, especificamente, houve uma reversão com relação aos dois anos anteriores: a taxa foi de 2,3%, depois de ficar em -1,9% em 2016 e -0,3% em 2015.

Após a vitória de Bolsonaro

Nem rir nem chorar, apenas entender

Denis Collin, La Sociale

A vitória de Bolsonaro, depois da de Trump nos EUA ou da de Rodrigo Duterte nas Filipinas, e do sucesso dos supostos partidos populistas na Europa – Lega na Itália, acensão da AfD na Alemanha, vitórias de Viktor Orban na Hungria e do PIS na Polônia, entre outras – produziu numerosas “análises” gerais na imprensa. Presenciamos o impulso triunfante dos populistas nacionalistas, a sombra negra da extrema direita que se estende sobre o mundo, e assim por diante. Essas generalizações são ao mesmo tempo desesperantes e paralisantes.

Unesp lança livros gratuitos

A Unesp e sua Editora lançaram esta semana 14 novos livros em formato digital nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais e Aplicadas e Linguística, Letras e Artes. As obras são editadas pelo selo Cultura Acadêmica, da Editora Unesp, e podem ser baixadas gratuitamente no site da coleção.

Para não esquecer

O acervo do Cemap e as lutas populares

Logotipos do boletim do Cemap

Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva
(Jacques Le Goff, História e Memória)

Todo mundo já ouviu falar de amnésia, aquele distúrbio que envolve a perda parcial e total da memória. E perder a memória é uma possibilidade terrível, considerando que a nossa personalidade é fundada em nossas lembranças, naquilo que nos ocorreu da primeira infância até hoje. Ou, como diz a linguagem popular, “desde que me conheço por gente”. Perder a memória é quase sinônimo de perder a identidade; de não ser mais sujeito, e sim objeto.

Se essa possibilidade já é assustadora para um indivíduo, imagine-se para um país, um povo, uma sociedade.

Opinião

A vida continua!

Nivaldo Bastos

Ato 6 de abril de 2018, pela libertação de Lula

Tenho visto, após a eleição um tal grau de desespero que até parece que um tsunami arrasou com o país e agora é barbárie, pau de arara, etc.

Até boas lideranças de esquerda passaram a atuar como pastores religiosos, anunciando quase o fim do mundo e, como se fosse por vontade divina, nada se pode fazer.