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O Cemap na Semana de Jornalismo da PUC

Cartaz da Semana de Jornalismo da PUC

Cemap-Interludium participou da 41ª Semana de Jornalismo da PUC-SP, onde apresentou seu projeto de digitalização das coleções dos jornais alternativos da época da ditadura Versus, Opinião e Movimento. A diretora-geral de Cemap-Interludium, Lúcia Pinheiro, fez parte da mesa do debate “Memória e Resistência: O papel histórico do jornalismo”, junto com Raimundo Pereira, que foi fundador e editor do Movimento, e Laura Capriglione, do Jornalistas Livres. A discussão se centrou na importância e na necessidade do jornalismo de resistência, no passado e no presente, e foi filmada pelos organizadores.

Projeto Memória de uma Imprensa Alternativa entra na fase de execução

O projeto Memória de uma Imprensa Alternativa já começou a fase de execução, com o preparo preliminar para a digitalização das coleções dos jornais Movimento, Opinião e Versus, que integram o acervo do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa (Cemap). Disponibilizar o acesso às edições desses três importantes veículos alternativos de resistência democrática que circularam durante o período da ditadura “infelizmente ganha ainda mais relevância nos dias de hoje”, avalia a diretora-geral de Cemap-Interludium, Lúcia Pinheiro. “Com a tragédia do momento político que estamos vivendo, sob uma mal disfarçada ditadura, não necessariamente a imprensa alternativa, mas sim a imprensa independente se impõe.”

Entidades discutem preservação documental

1º Encontro Paulista de Patrimônio Histórico-Documental

Nestes tempos em que a história e a memória estão sob ataque direto até do próprio Estado, entidades e profissionais da área de acervos de São Paulo vão se reunir pela primeira vez para discutir linhas de atuação para preservar e divulgar patrimônios documentais. O 1º Encontro Paulista de Patrimônio Histórico-Documental acontece entre os dias 13 e 15 de maio e é aberto a todos os interessados.

Erundina faz conferência no Cedem

Erundina prefeita de SP

Os 30 anos do governo popular democrático na cidade de São Paulo

Há 30 anos, Luiza Erundina tomava posse como prefeita de São Paulo. Mulher, nordestina, petista, sua vitória de virada foi a grande surpresa da eleição de 1988, contrariando todas as pesquisas, que apontavam a vitória do então candidato do PDS, Paulo Maluf. Nesta sexta-feira, dia 29, ela fará uma conferência no Centro de Documentação e Memória (Cedem) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) para falar sobre sua gestão.

Memória de uma imprensa alternativa

Jornais alternativos

Vamos digitalizar os jornais Movimento, Opinião e Versus!

Cemap-Interludium começa 2019 comemorando: vai fazer a digitalização dos jornais Movimento, Opinião e Versus, três importantes veículos alternativos de resistência democrática na época da ditadura. Nosso projeto “Memória de uma Imprensa Alternativa”, que prevê a digitalização e a divulgação dessas coleções, que integram o acervo do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa (Cemap), foi um dos dez selecionados pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo para receber recursos do Edital de Apoio à Digitalização de Acervos.

Para não esquecer

O acervo do Cemap e as lutas populares

Logotipos do boletim do Cemap

Tornarem-se senhores da memória e do esquecimento é uma das grandes preocupações das classes, dos grupos, dos indivíduos que dominaram e dominam as sociedades históricas. Os esquecimentos e os silêncios da história são reveladores desses mecanismos de manipulação da memória coletiva
(Jacques Le Goff, História e Memória)

Todo mundo já ouviu falar de amnésia, aquele distúrbio que envolve a perda parcial e total da memória. E perder a memória é uma possibilidade terrível, considerando que a nossa personalidade é fundada em nossas lembranças, naquilo que nos ocorreu da primeira infância até hoje. Ou, como diz a linguagem popular, “desde que me conheço por gente”. Perder a memória é quase sinônimo de perder a identidade; de não ser mais sujeito, e sim objeto.

Se essa possibilidade já é assustadora para um indivíduo, imagine-se para um país, um povo, uma sociedade.

Ditadura

39 anos do assassinato de Santo Dias da Silva

Santo Dias da Silva

Do Cedem

É sempre bom lembrar. Há 39 anos, no dia 30 de outubro de 1979, o metalúrgico Santo Dias da Silva foi morto pela polícia militar de São Paulo quando lutava por melhores condições salariais. A inflação acumulada naquele ano, segundo o Almanaque Folha, da Folha Online, foi de 77,21%, mas o governo militar a prefixou em 45%. Ainda assim, a inflação terminou o ano ultrapassando os 50%. O custo de vida era alto, o que resultou no Movimento Contra a Carestia, liderado por mulheres simples da periferia da Zona Sul de São Paulo.

Setembro e outubro era época de campanha salarial. Os operários da Silvânia apresentaram pauta pedindo melhores salários e segurança no trabalho. Sem respostas, decidiram pela greve. Santo Dias era um líder e organizava os trabalhadores. Houve piquete. Em depoimento ao Comitê Santo Dias da Silva, a viúva Ana Dias contou que os policiais cercavam os operários que faziam piquete. Às 14 horas daquele 30 de outubro Santo foi assassinado pelo PM Herculano Leonel.