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A LUTA pela LIBERDADE, que acabou com o atraso, o autoritarismo e a repressão nos legou a DEMOCRACIA que está em risco.
Os anos 1970 (segunda metade) não eram do tipo “anos de chumbo” como foi o período após o AI-5, de1968, mas nunca foram uma “ditabranda” segundo os donos da FSP, a DITADURA continuava matando: em 1973 “atropelou” Alexandre Vanucchi Leme, em 1975 e 1976 suicidou o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho, em 1979 matou o operário Santo Dias, sem falar dos sindicalistas do campo, lideranças indígenas, padres progressistas, pretos e pobres, também mortos, mas longe das manchetes dos jornais. Em outras palavras, se não foram anos tão duros como na “era Médici”, os anos Geisel só se diferenciaram de seu antecessor pela escala, isto porque os porões da ditadura se mantiveram ativos e os meganhas, além de não querer perder a boquinha, não entendiam esta coisa de “abertura”.
O documentário Libelu – Abaixo a ditadura, do diretor Diógenes Muniz, estreia dia 30 no festival É Tudo Verdade 2020. Reformatado para o ambiente virtual por causa da pandemia, na sua 25º edição o maior festival de documentários da América Latina vai exibir seus filmes pela internet, no seu canal na plataforma Looke.
Libelu – Abaixo a ditadura será exibido em duas sessões: no dia 30 de setembro, às 21 horas, e em 1º de outubro, às 15 horas.

O podcast lançado pela página Persigo São Paulo, no Spotify, com locução e direção de Gabriela Lancellotti, visa abordar a história da cidade de São Paulo que não é descrita de forma clara por quase nenhuma mídia hegemônica. Como ela mesma apresenta na descrição de seu programa: “São Paulo é difícil de entender. Mas isso não significa que ela não tenha coisas incríveis para contar. Bem vindos ao Persigo São Paulo, um podcast que vai olhar um pouco mais de perto para as histórias que a cidade não te mostra todo dia.”

Desde o começo da pandemia do Sars-Cov-2 em território brasileiro, a Cinemateca localizada no bairro Vila Mariana do Estado de São Paulo parou de receber recursos financeiros do governo. Desde abril está com os salários congelados dos poucos funcionários que restam e ainda lutam para pagar contas de luz e água.
Técnicos e especializados da área foram demitidos e as atividades foram reduzidas drasticamente. Entre outras coisas, isso se refletiu na subutilização dos equipamentos de ponta, fruto de importantes investimentos, que correm o risco de sucateamento.

O projeto “Mario Pedrosa 120 anos” que visa modernizar a preservação e difusão digital do Acervo do Centro de Documentação Mario Pedrosa do CEMAP-Interludium através do lançamento de um website, minidocs e exposições iconográficas sobre o legado e obras de Mario Pedrosa prossegue firme durante a pandemia.

O programa de pós-graduação da UFPR (Universidade Federal do Paraná) lançou o dossiê “Mário Pedrosa, 120 anos” visando manifestar um maior conhecimento sobre a obra do intelectual. O Cemap-Interludium já está fazendo o projeto que realizará a preservação e difusão digital do Acervo do Centro de Documentação Mário Pedrosa. Com participação do Cedem-Unesp e PROAC (SEC-SP). O projeto pode ser conferido no link a seguir: https://cemap-interludium.org.br/cemap-interludium/projeto-mario-pedrosa-120-anos