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Coletivo de proteção à embaixada da Venezuela desafia ordem ilegal de ‘não invadir’

Ativistas ocupam o prédio já faz mais de um mês, com autorização do governo venezuelano, para impedir que os EUA o entreguem ao representante de Juan Guaidó. Desde 24 de abril, quando os diplomatas venezuelanos foram embora, o coletivo enfrenta o assédio de grupos pró-Guaidó acampados na frente da embaixada, e das autoridades americanas, que impedem a entrada de alimentos e bebidas e na semana passada cortaram o fornecimento de luz e água. Na segunda-feira, a polícia tentou despejar os ocupantes com uma “ordem judicial” sem assinatura. Leia o artigo de Medea Benjamin e Ann Wright, duas das líderes do movimento.

A grande crise rastejante

A crise econômica atual, irrompida em 2008, embora tenha produzido no mundo maior destruição de capital e emprego do que a Grande Depressão, já está sendo considerada declinante ou encerrada pela maioria dos economistas. Os porta-vozes de mais de um governo, principalmente na área capitalista periférica, estão anunciando o “fim da crise” e alguns, como o Brasil, já estão falando até em “pós-crise”. Como é isso possível?