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Porque não se deve temer as ruas

O movimento Acampa Sampa Ocupa Sampa convidou o filósofo Vladimir Safatle para dar uma aula pública no dia 8 de julho, no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.

Na aula, intitulada “Política e acontecimento: Porque não se deve temer as ruas”, Safatle discutiu a questão da ação política, com foco nas mobilizações das Jornadas de Junho, insistindo em que não estava dando uma aula, pois não tinha nada a ensinar que o público já não soubesse.

Debate: O Brasil nas ruas

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) promoveu no dia 4 o debate “O Brasil nas ruas”, que analisou a enorme onda de mobilizações e manifestações em todo o país iniciada com o Movimento Passe Livre, seus impactos e consequências. O evento, aberto pela reitora da Unifesp, Soraya Smaili, teve como debatedores José Maria de Almeida, da direção nacional da Conlutas, Maria Ermínia Maricato, arquiteta e urbanista, Rodrigo Cesar, da direção nacional da Articulação de Esquerda PT, e Monique, do Movimento Passe Livre. José Arbex Jr., diretor do Departamento de Comunicação Institucional da Unifesp e integrante de Interludium, foi o moderador da mesa.

11 de julho: Dia nacional de luta!

O povo nas ruas muda o mundo!

Nós, movimentos sociais e populares, centrais sindicais e organizações políticas e partidárias, no próximo dia 11 de julho pararemos o país. São 11 pontos que nos reúnem e em torno aos quais queremos ver mudanças reais e profundas no Brasil e em nossas cidades.

Aula pública: Tarifa Zero e mobilização popular

O Movimento Passe Livre de São Paulo promoveu no dia 27 uma aula pública em frente ao prédio da Prefeitura sobre a proposta de tarifa zero para os transportes públicos e a mobilização popular. A aula, que reuniu mais de 500 pessoas, foi dada pelo engenheiro e músico Lúcio Gregori, que foi secretário de Transportes da prefeita Luiza Erundina (1989-1992) e é o idealizador do Projeto Tarifa Zero, e pelo filósofo Paulo Arantes, pesquisador e professor aposentado do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP).

A novidade da recusa do MPL: uma vitória popular

Começo este texto com meu testemunho e sobretudo minha alegria. O Movimento Passe Livre (o MPL) inaugura um novo modo de ação política popular que não tarda a demonstrar seus resultados. Qualquer um que tenha se proposto às passeatas pelas ruas de nossa cidade sabe do que se trata, pois experimenta: já há vitória para comemorar quando um brado (tal como este, ecoando uma torcida que já não é por time de futebol: “Ôôôô / O povo acordou / O povo acordou / O povo acordôôôÔ”) é entoado a plenos pulmões por 5 mil pessoas e, depois de muita cacetada da polícia, por umas 7 mil pessoas, e depois de muito mais cacetada ainda, por umas 10 mil pessoas, e hoje, ápice total da brutalidade generalizada, por umas 15 mil pessoas…

A luta pelo passe livre continua

O sítio Interludium disponibiliza mais alguns artigos e imagens sobre a luta contra o aumento das tarifas dos transportes públicos (ônibus, trem e metrô) em São Paulo. O Movimento Passe Livre defende, para além de uma tarifa “R$ 0,20 mais barata”, outra concepção de transporte público. E nesse sentido é preciso entender esses atos como uma disputa por uma outra sociedade.
Neste post, destacamos três artigos: “3° ato: São Paulo para, Haddad viaja”, do Coletivo Passa Palavra; “Passe livre e o direito de ir e vir”, de Jorge Souto Maior e “Tarifa Zero, do PT de Erundina ao PT de Haddad”, de Thais Carrança.

Movimento Passe Livre – Luta contra o aumento das tarifas

Interludium – reflexões anticapitalistas disponibiliza artigos e vídeos sobre a luta contra o aumento das passagens de ônibus, metrô e trem na cidade de São Paulo, anunciados pela Prefeitura, comandada por Fernando Haddad, e pelo governo estadual, chefiado por Geraldo Alckmin. O Coletivo Interludium apoia os protestos e deixa o espaço aberto para aqueles que queiram divulgar alguma reflexão sobre o tema.