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Fepal pede cancelamento de Feira das Universidades Israelenses

A Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal) pediu à Unicamp que cancele a “Feira das Universidades Israelenses”, marcada para dia 3 de abril. Em carta ao reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, a Fepal argumenta que a realização dessa feira no campus associa a universidade à “promoção do regime de apartheid” que Israel impõe ao povo palestino. “A justa reputação da Unicamp não pode ser manchada por associação aos crimes de lesa-humanidade de Israel na Palestina.”

O presidente da Fepal, Ualid Rabah, afirmou que a Unicamp precisa escolher entre apoiar um regime segregacionista, expansionista, violento e avesso aos direitos humanos mais básicos ou respeitar a própria trajetória histórica de defesa dos direitos humanos. “Se a Unicamp mantiver esta feira, estará não apenas legitimando o apartheid israelense sobre o povo palestino, mas admitindo que a humanidade pode tolerar o apartheid e outros crimes de lesa-humanidade, todos presentes na Palestina e praticados por Israel, como aceitáveis em qualquer parte do mundo, talvez até aqui, contra parcelas do povo brasileiro”, advertiu.

Não à tecnologia para o apartheid!

Campanha No Tech For Apartheid

A partir de uma carta de protesto de funcionários do Google e da Amazon, mais de 40 organizações de defesa da causa palestina e dos direitos humanos lançaram a campanha No Tech For Apartheid, para que as duas empresas voltem atrás em um contrato para fornecer tecnologia em nuvem ao governo de Israel e às suas forças armadas.

Na carta aberta, os funcionários argumentam que o chamado projeto Nimbus permitirá a ampliação da vigilância sobre os palestinos e facilitará a expansão dos assentamentos israelenses ilegais na Faixa de Gaza, o que faz da Amazon e do Google cúmplices das violações dos direitos humanos dos palestinos pelo governo israelense.

Cemap-Interludium se junta à campanha e chama todas e todos a fazerem o mesmo, incluindo seu nome no abaixo-assinado que está no site No Tech For Apartheid e divulgando a campanha em suas mídias sociais – no site é possível baixar imagens e gráficos.

Futuros Possíveis #02: Palestina, com Rawa Alsagheer

Com foco na Palestina, o podcast “Futuros Possíveis” lançou sua segunda edição no domingo. Os professores Danilo Nakamura e Danilo Heitor entrevistam a cineasta, ativista e professora Rawa Alsagheer, refugiada palestina que hoje vive no Brasil. Mais do que falar sobre alguma ideia de futuro para a Palestina, Rawa fala do movimento pela recuperação de uma terra perdida pela força, do direito de retorno, da situação das mulheres palestinas, do silêncio criminoso da mídia e de que como é ser uma refugiada palestina, como é viver o sonho de voltar a um país em que nunca esteve.

O que provocou a nova onda de violência em Gaza e Jerusalém

A tentativa de expulsão de moradores palestinos do bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, para dar lugar a colonos israelenses foi o estopim para uma nova onda de violência na região.

Os ataques das forças militares de Israel já deixaram mais de 192 mortos na Faixa de Gaza, entre eles 92 mulheres e crianças. Israel registrou 10 mortos por ataques do Hamas, inclusive duas crianças.

Em um vídeo para o canal da Carta Capital no Youtube, o professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) Reginaldo Nasser explica por que nem mesmo o fim do atual conflito vai solucionar a questão dos refugiados palestinos e da ocupação israelense na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.

Limpeza étnica na Palestina

Bombardeio do prédio al-Jalaa em Gaza

Dada a nova e violenta ofensiva das forças militares de Israel na Palestina, reproduzimos uma esclarecedora entrevista do historiador judeu israelense Ilan Pappé, dada ao jornalista Silio Boccanera e divulgada no Brasil pelo jornal Gazeta de Cuiabá. Embora a entrevista tenha sido publicada em 12 de janeiro de 2009, a lógica da política israelense de promover a “limpeza étnica” na Palestina, denunciada por Pappé, preserva toda a sua atualidade.

Articulação Judaica repudia anexação da Palestina

Logo da Articulação Judaica de Esquerda

A Articulação Judaica de Esquerda publicou em sua página do Facebook uma nota de indignação e repúdio ao governo israelense e sua ambição de anexar os territórios ocupados na Palestina. “Nós, da Articulação Judaica de Esquerda, coletivo de judeus no Rio de Janeiro, repudiamos o plano do governo de Benjamin Netanyahu e Benny Gantz de anexar os territórios ocupados na Palestina, expandindo as fronteiras de Israel à margem do direito internacional e na direção de uma segregação cada vez maior”, diz a nota.

Mostra marca os 71 anos da expulsão dos palestinos de sua terra

Imagem de 'Gaza'

A comunidade palestina relembra esta semana a Nakba (“catástrofe”, em árabe): a data em que o Estado de Israel foi criado, com a expulsão pela força de mais de 800 mil palestinos, que perderam tudo o que tinham e ainda hoje estão espalhados pelo mundo sem expectativa de voltar para casa. Em São Paulo, a Frente em Defesa do Povo Palestino e o espaço cultural Al Janiah promovem uma série de eventos para saudar a resistência à opressão israelense e pela Palestina livre, do rio ao mar!