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‘Encontro com os presidenciáveis’ tranquiliza produtores rurais da CNA

Uma disputa para ver quem faz melhor o jogo do agronegócio. Foi o que se viu no “Encontro com os Presidenciáveis”, organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) no dia 6 na sede do CNA e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em Brasília. No encontro foram sabatinados os três melhores colocados nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República: Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e a atual presidente, Dilma Rousseff (PT).

A realização do encontro foi celebrada pelo presidente da CNA, João Martins da Silva Júnior, que considerava o evento como reconhecimento de que a agenda do agronegócio chegou ao topo das questões nacionais. Já na fala de abertura, João Martins deixava claro o que os produtores rurais esperam de quem for eleito para liderar o governo federal. “A agricultura é atividade de homens livres. O Estado não pode vacilar diante das ameaças a este direito, e as invasões de terra, de quaisquer natureza, devem ser combatidas pelos instrumentos da lei. A ordem jurídica não pode acolher exceções”, disse, em nome da CNA.

Declaração dos Comitês da Palestina Democrática

Aproximadamente há um mês, as forças de ocupação sionista prosseguem com a política de repressão e tortura contra nosso povo em todas as cidades e aldeias palestinas, prendendo centenas de pessoas e elevando o número de presos a 6.000 detenções. Os colonos israelenses, sob a proteção do exército, exercem violentos crimes, como sequestros, assassinatos e atropelamentos contra os palestinos. O crime de sequestro do adolescente Mohammed Abu Khudair e sua violenta morte, onde foi queimado vivo, confirma, sem dúvida, a brutalidade do Estado de Israel. A política criminal sionista está atacando Gaza. São ataques bárbaros contra nosso povo bombardeando, ferindo e matando dezenas de palestinos civis.

Os Comitês da Palestina Democrática – Brasil esclarecem para a opinião pública brasileira:

O que está acontecendo nos territórios palestinos é uma continuação da ocupação e colonialismo sionista, baseado na limpeza étnica contra o povo palestino desde 1948, onde se cometeram massacres e a expulsão de mais de 800 mil palestinos, que passaram a viver em campos de refugiados na diáspora. Hoje, são 6 milhões de refugiados vivendo nos países vizinhos e na própria Palestina, negando-lhes o direito de retorno às suas casas e às suas terras milenares.

O petróleo é nosso?

Muito se falou antes e depois da realização do leilão para a exploração do campo de Libra, localizado na Bacia de Santos, na camada do pré-sal. Os argumentos mais alinhados com o governo justificam aquilo que chamam de parceria, baseados no fato de a Petrobras não ter recursos disponíveis para investir na exploração e de o endividamento atual da empresa já ser bastante robusto. Outros, notadamente ex-integrantes do corpo diretivo da Petrobras, fazem críticas de cunho mais nacionalista e apontam perdas financeiras significativas pelo fato de a Petrobras ter se dissolvido em um consórcio onde a maioria do capital (60%) pertence a empresas estrangeiras.

Mais do que um alinhamento com qualquer das correntes em conflito, e sabendo que ambas são movidas por interesses, embora travestidos de profunda ideologia, cabe agora avaliar o que representa o resultado efetivo do leilão, os recursos que já gerou, os R$ 15 bilhões de bônus, e o que gerará no futuro, tudo isso obrigatoriamente destinado às finalidades da Lei 12.351, assinada pelo então presidente Lula.

Torturador e dissimulado

Creio que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra perdeu completamente o senso de responsabilidade e de discernimento entre “forças” que se contrapuseram, no período da ditadura à qual ele serviu com tanto denodo. Em sua entrevista para o jornal Zero Hora, o coronel, tergiversa e falseia o tempo inteiro, não respondendo de forma objetiva a nenhuma das perguntas da jornalista que o entrevistou.

Mais Educação: quando as grandes expectativas saem de cena

O presente texto é fruto da inquietação que atinge grande parte dos educadores vinculados à rede municipal de ensino de São Paulo. Afinal, a que veio essa atual reestruturação do ensino? Por que a ênfase na ideia do “direito de aprendizagem”? Como se deu a chamada consulta pública? A diversidade das vozes foi considerada? Longe de conseguir apresentar respostas consistentes para essas perguntas, o texto procura rememorar um momento histórico anterior em que a formulação da educação como direito era uma “ideia-força” que projetava uma sociedade livre. Resgatar essa memória talvez nos permita apontar para o significado da noção de “direito de aprendizagem” apresentada pela atual gestão.

Em defesa da liberdade no acesso à internet

A Câmara dos Deputados está com o projeto de lei do Marco Civil da Internet para ser votado a qualquer momento. O Marco Civil regulamenta o uso da internet no Brasil e define direitos, deveres dos usuários e princípios gerais, dentre os quais a neutralidade da rede é o mais polêmico.

A internet no Brasil funciona da seguinte forma: o usuário contrata uma empresa de telecomunicações e paga por uma velocidade, que pode ser de 500 Kbps ou de até 12 Mbps! Então o usuário pode acessar qualquer sítio, assistir a vídeos, falar no telefone (Skype), usar o facebook e e-mail, independentemente da velocidade contratada. Isso é a chamada neutralidade da rede: contrata-se uma determinada velocidade e o acesso aos conteúdos da internet quem decide é você!

‘A enfermidade da saúde pública no Brasil’

O médico sanitarista Lucio Barcelos, colaborador habitual do site de Cemap-Interludium, está lançando seu livro A enfermidade da saúde pública no Brasil, pela Editora AGE. Trata-se de uma coletânea de artigos focada na abertura do debate sobre o sistema de saúde público, debate que o autor considera “imprescindível diante do desmantelamento sofrido por esse sistema nos últimos anos e sua substituição pelo setor privado de saúde, com inegável prejuízo à grande maioria da população.”