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Libelu – Abaixo a ditadura estreia na TV aberta

Pixação Abaixo a ditadura

O documentário Libelu – Abaixo a ditadura, do diretor Diógenes Muniz, será exibido pela TV Cultura às 23 horas desta quinta-feira, 31 de março, para marcar a data do golpe de 1964. O filme, vencedor do 25º festival “É Tudo Verdade” em 2020, resgata a trajetória da tendência estudantil Liberdade e Luta, que surgiu em 1976 e ganhou notoriedade nos anos 1970 e 1980 ao levantar a bandeira “Abaixo a Ditadura”.

Liberdade imediata para Rodrigo Pilha!

O ativista Rodrigo Pilha, preso há mais de três meses por causa de um protesto contra o governo Bolsonaro, iniciou hoje uma greve de fome no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde continua detido mesmo depois de ter recebido autorização judicial para passar para o regime aberto na última terça-feira. Rodrigo vive a situação inaceitável de ser um preso político em um país que, pelo menos teoricamente, é uma democracia e tem uma Constituição que garante a liberdade de expressão. É intolerável que o Estado desrespeite suas leis e seu sistema de Justiça para manter um cidadão na prisão por protestar. Liberdade para Rodrigo Pilha já! Chega de abusos autoritários!

Apagando a história: acervo Marighella ameaçado

Como já virou rotina no governo Bolsonaro, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, usou as redes sociais para anunciar mais uma das decisões absurdas que marcam sua gestão. Ele escreveu no Twitter que o acervo de Carlos Marighella é “imprestável” e será “excluído” da fundação.

Camargo chamou Marighella de “terrorista comunista” e afirmou que seus textos deviam ser banidos. “A esquerda precisa parar de empurrar estas tranqueiras comunistas para cima dos pretos. Não queremos, muito menos precisamos, de lixo marxista!”, escreveu. O jornalista e escritor Fernando Morais se dispôs a acolher o acervo.

Uma faísca chamada Libelu e lembranças de um anarquista

Antônio José Lopes Bigode

A LUTA pela LIBERDADE, que acabou com o atraso, o autoritarismo e a repressão nos legou a DEMOCRACIA que está em risco.

Os anos 1970 (segunda metade) não eram do tipo “anos de chumbo” como foi o período após o AI-5, de 1968, mas nunca foram uma “ditabranda” segundo os donos da FSP. A DITADURA continuava matando: em 1973 “atropelou” Alexandre Vanucchi Leme, em 1975 e 1976 suicidou o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho, em 1979 matou o operário Santo Dias, sem falar dos sindicalistas do campo, lideranças indígenas, padres progressistas, pretos e pobres, também mortos, mas longe das manchetes dos jornais.

Em outras palavras, se não foram anos tão duros como os da “era Médici”, os anos Geisel só se diferenciaram de seu antecessor pela escala, isto porque os porões da ditadura se mantiveram ativos e os meganhas, além de não quererem perder a boquinha, não entendiam esta coisa de “abertura”.

‘Libelu – Abaixo a ditadura’ estreia dia 30

Encontro da Libelu na USP

O documentário Libelu – Abaixo a ditadura, do diretor Diógenes Muniz, estreia dia 30 no festival É Tudo Verdade 2020. Reformatado para o ambiente virtual por causa da pandemia, na sua 25ª edição o maior festival de documentários da América Latina vai exibir seus filmes pela internet, no seu canal na plataforma Looke.

Libelu – Abaixo a ditadura será exibido em duas sessões: no dia 30 de setembro, às 21 horas, e em 1º de outubro, às 15 horas.

Debate: 120 anos de Mário Pedrosa

Mário Pedrosa 1959

Cemap-Interludium e o Centro de Documentação e Memória (Cedem) da Unesp promovem no dia 20 de agosto uma conversa online sobre o legado de Mário Pedrosa (1900-1981), como parte das atividades previstas no projeto “Mário Pedrosa 120 anos”, que Cemap-Interludium desenvolve e é patrocinado pelo PROAC-SP. O debate “120 anos de Mário Pedrosa: um militante entre a arte e a política” começará às 16 horas e terá transmissão ao vivo pela página do Cedem no Facebook.

João Antonio Santos Abi-Eçab (1943-1968)

João Antônio era estudante de Letras na FFLCH-USP em 1967. Sua vivência política se deu logo no início da universidade. Ele participou dos movimentos estudantis, foi diretor do centro acadêmico da Filosofia e militou na ALN (Aliança Nacional Libertadora).

Em outubro de 1967, João Antônio foi detido pelo DOPS da capital paulista e indiciado por “terrorismo” por suas falas e organizações no Centro Acadêmico da Faculdade de Filosofia. Entretanto, no mesmo mês foi solto graças a um habeas corpus, direito que só fora concedido pois sua prisão ocorreu um ano antes da implementação do AI-5 (Ato Institucional nº5).