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Heleny Telles Ferreira Guariba (1941-1971)

Heleny Ferreira foi estudante de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP), e especializou-se em cultura grega e dramaturgia. Em 1962, ela se casou com Ulisses Teles, com o qual teve dois filhos, Francisco e João Vicente. Em 1965 recebeu uma bolsa de estudos do Consulado da França e morou na Europa com o marido e seus filhos até 1967.

Assassinato de Merlino condena o torturador Ustra

Luiz Eduardo Merlino (1948-1971) foi jornalista (trabalhou nos jornais Folha da Tarde e Jornal da Tarde), líder estudantil e militante do POC (Partido Operário Comunista). Foi brutalmente torturado e assassinado por agentes da ditadura militar brasileira. Há versões diferentes para seu desaparecimento, algumas contadas por seus amigos e companheiros, outras por relatos médicos e meios oficiais.

Zuzu Angel

A luta de uma mãe em busca de seu filho

Zuzu Angel foi uma das mais importantes estilistas e figurinistas da história da moda no Brasil. Após o desaparecimento de seu filho, Stuart, Zuzu realizou em  1971  um desfile-protesto no consulado brasileiro em Nova York. Suas criações estilísticas incorporaram elementos que denunciavam as arbitrariedades do governo militar.

Zuzu Angel, em 1972. Arquivo Nacional.

Stuart Edgar Angel Jones era filho do estadunidense Norman Jones e de Zuleika Angel Jones, mais conhecida, no Brasil e no mundo, como Zuzu, estilista e figurinista. Stuart era estudante de Economia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e bicampeão carioca em remo pelo Clube de Regatas Flamengo.

No fim do anos 1960 e início dos anos 1970, momento de endurecimento da ditadura, especialmente após a decretação do AI-5 (Ato Institucional nº5), Stuart passou a militar no MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), contra a repressão e pelo fim do regime militar instaurado em 1964.

Memória

Vítimas da ditadura

Como acontece hoje com Lula, a história das lutas das organizações populares contra o capital confunde-se com a história das lutas pela libertação de seus militantes jogados aos cárceres, torturados e mortos pela polícia e pela justiça submetidas aos patrões.

Vamos recuperar, neste espaço, a história de algumas lutas memoráveis travadas em defesa de nossos combatentes.

AI-5 nunca mais!

AI-5 nunca mais

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltou a mostrar seu desprezo pela democracia e pelo direito de liberdade de expressão, ao sugerir em entrevista um novo AI-5, como resposta “se a esquerda radicalizar”. O filho do presidente Bolsonaro fez a sugestão infeliz de usar um instrumento da ditadura que fechou o Congresso e permitiu prisões de adversários políticos, mortes, tortura e desaparecimentos ao falar sobre os massivos protestos no Chile por reformas econômicas que acabem com a tremenda desigualdade e o empobrecimento da população. Cemap-Interludium se une à onda de protestos que seus comentários provocaram, e assina a nota pública AI-5 Nunca Mais! do grupo Pacto pela Democracia.

Debate marca 50 anos da criação do DOI-Codi

Exposição Memória é compromisso

O Núcleo de Preservação da Memória Política e o Memorial da Resistência promovem neste sábado, dia 10, às 14 horas, um debate sobre o Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), que foi o maior e mais conhecido centro de tortura da ditadura. Estima-se que cerca de 5 mil pessoas estiveram presas no DOI-Codi, submetidas a diversas práticas de tortura. Destas, por volta de 50 foram comprovadamente assassinadas.

Mostra marca os 71 anos da expulsão dos palestinos de sua terra

Imagem de 'Gaza'

A comunidade palestina relembra esta semana a Nakba (“catástrofe”, em árabe): a data em que o Estado de Israel foi criado, com a expulsão pela força de mais de 800 mil palestinos, que perderam tudo o que tinham e ainda hoje estão espalhados pelo mundo sem expectativa de voltar para casa. Em São Paulo, a Frente em Defesa do Povo Palestino e o espaço cultural Al Janiah promovem uma série de eventos para saudar a resistência à opressão israelense e pela Palestina livre, do rio ao mar!