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Atos Ditadura Nunca Mais

1ª Caminhada do Silêncio, SP. Ditadura Nunca Mais

Manifestações, caminhadas, debates e intervenções culturais hoje e durante o resto da semana marcam o aniversário do golpe militar de 1964 por todo o país.

Em São Paulo, o principal evento é a 1ª Caminhada do Silêncio, no Parque do Ibirapuera, organizada pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, com apoio de organizações populares, centrais sindicais e entidades estudantis e acadêmicas. O Rio fará hoje o ato Ditadura Nunca Mais na Cinelândia. Veja a programação em várias cidades:

Ditadura Nunca Mais

São Paulo faz atos para marcar golpe de 1964

Cartaz ditadura nunca mais

No fim de semana de aniversário do golpe militar de 1964, organizações populares, centrais sindicais e entidades acadêmicas organizam uma programação intensa de manifestações por todo o país. Em São Paulo, a principal é o o 6º Ato Unificado DITADURA NUNCA MAIS, a partir das 10 horas, nas dependências do antigo Doi-Codi em São Paulo (Rua Tutoia, 921). Uma das reivindicações dos organizadores, o Núcleo Preservação da Memória e o Comitê Paulista Pela Memória, Verdade e Justiça, é a transformação do prédio do antigo Doi-Codi em Lugar de Memória. Outras atividades estão previstas para hoje e amanhã.

Memória de uma imprensa alternativa

Jornais alternativos

Vamos digitalizar os jornais Movimento, Opinião e Versus!

Cemap-Interludium começa 2019 comemorando: vai fazer a digitalização dos jornais Movimento, Opinião e Versus, três importantes veículos alternativos de resistência democrática na época da ditadura. Nosso projeto “Memória de uma Imprensa Alternativa”, que prevê a digitalização e a divulgação dessas coleções, que integram o acervo do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa (Cemap), foi um dos dez selecionados pela Secretaria de Cultura da Prefeitura de São Paulo para receber recursos do Edital de Apoio à Digitalização de Acervos.

Ditadura

39 anos do assassinato de Santo Dias da Silva

Santo Dias da Silva

Do Cedem

É sempre bom lembrar. Há 39 anos, no dia 30 de outubro de 1979, o metalúrgico Santo Dias da Silva foi morto pela polícia militar de São Paulo quando lutava por melhores condições salariais. A inflação acumulada naquele ano, segundo o Almanaque Folha, da Folha Online, foi de 77,21%, mas o governo militar a prefixou em 45%. Ainda assim, a inflação terminou o ano ultrapassando os 50%. O custo de vida era alto, o que resultou no Movimento Contra a Carestia, liderado por mulheres simples da periferia da Zona Sul de São Paulo.

Setembro e outubro era época de campanha salarial. Os operários da Silvânia apresentaram pauta pedindo melhores salários e segurança no trabalho. Sem respostas, decidiram pela greve. Santo Dias era um líder e organizava os trabalhadores. Houve piquete. Em depoimento ao Comitê Santo Dias da Silva, a viúva Ana Dias contou que os policiais cercavam os operários que faziam piquete. Às 14 horas daquele 30 de outubro Santo foi assassinado pelo PM Herculano Leonel.

USP, ecos de 1968

Jornal da USP reúne textos e vídeos sobre 1968

O Jornal da USP vem publicando desde o fim de setembro uma série de vídeos, artigos, entrevistas e depoimentos de professores e alunos que viveram as mobilizações, vicissitudes e arbitrariedades de 1968 na Universidade de São Paulo. O material, que continuará a ser enriquecido até 21 de dezembro, é um complemento ao ciclo de reflexões “USP, ecos de 1968, 50 anos depois”, mas também aborda os principais eventos políticos, culturais e sociais que tiveram lugar no Brasil e no mundo em 1968.

Torturador e dissimulado

Creio que o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra perdeu completamente o senso de responsabilidade e de discernimento entre “forças” que se contrapuseram, no período da ditadura à qual ele serviu com tanto denodo. Em sua entrevista para o jornal Zero Hora, o coronel, tergiversa e falseia o tempo inteiro, não respondendo de forma objetiva a nenhuma das perguntas da jornalista que o entrevistou.

Revisão da Lei da Anistia

Já manifestei, há pouco tempo, minha opinião a respeito da atual Lei da Anistia vigente em nosso país e, considerando que nada foi feito de objetivo para revisar ou “reinterpretar” essa malfadada lei, retorno ao tema, por considerá-lo de suma importância.

Ainda não entendi qual o papel das Comissões da Verdade (nacional e estaduais), e das comissões autônomas, que até o momento não tomaram nenhuma atitude concreta com o objetivo de propor um projeto de lei de iniciativa popular para dar um impulso concreto à revisão da Lei da Anistia (ou de pressionar o Poder Legislativo para que o faça).