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Ditadura Nunca Mais

São Paulo faz atos para marcar golpe de 1964

Cartaz ditadura nunca mais

No fim de semana de aniversário do golpe militar de 1964, organizações populares, centrais sindicais e entidades acadêmicas organizam uma programação intensa de manifestações por todo o país. Em São Paulo, a principal é o o 6º Ato Unificado DITADURA NUNCA MAIS, a partir das 10 horas, nas dependências do antigo Doi-Codi em São Paulo (Rua Tutoia, 921). Uma das reivindicações dos organizadores, o Núcleo Preservação da Memória e o Comitê Paulista Pela Memória, Verdade e Justiça, é a transformação do prédio do antigo Doi-Codi em Lugar de Memória. Outras atividades estão previstas para hoje e amanhã.

Ainda de manhã, a partir das 10h30, o grupo História da Disputa: Disputa da História faz o debate itinerante 1964-2019: a organização do opressor, dentro de seu projeto Percursos e Memórias. Os interessados vão se reunir na saída da estação Trianon-MASP do metrô e caminhar até as dependências do Doi-Codi, onde integrarão o 6º Ato Unificado. Pelo caminho, vão passar por pontos de significação histórica e conversar sobre como o Estado se organizou para reprimir os movimentos que contestavam a autoridade do regime, o papel dos órgãos de repressão e as formas de resistência presentes na cidade.

Curso A Classe Trabalhadora em Movimento

Para quem preferir uma atividade mais tranquila, o Instituto Bixiga de Pesquisa, Formação e Cultura Popular e o Memorial da Resistência de São Paulo dão início hoje ao curso A Classe Trabalhadora em Movimento: lutas e resistências contra as “reformas” da ditadura militar no Brasil. O curso, que continuará em 6 e 13 de abril, vai expor e discutir criticamente as principais “reformas” antipopulares impostas ao longo do período da ditadura (1964-1985) e apresentar e debater as formas de resistência da classe trabalhadora. Das 10 horas às 13 horas, no Memorial, no Largo General Osório, 66, na Santa Ifigênia.


Palestina livre

Bolsonaro e Israel não! Palestina livre sim! Chega de massacre!

Com um sentido um pouco diferente, a Frente em Defesa do Povo Palestino e o centro cultural Al Janiah convocam o ato público Bolsonaro e Israel não! Palestina livre sim! Chega de massacre!, às 17 horas, na frente do prédio da Gazeta (Avenida Paulista, 900). De lá, uma passeata seguirá pela Brigadeiro Luís Antônio até o Al Janiah, onde haverá debate e intervenção cultural. 30 de março é o Dia da Terra palestino – que lembra a violenta repressão do exército israelense contra manifestantes que protestavam contra a ocupação de suas terras na Galileia, em 1976.

“Vamos expressar a solidariedade urgente e o apoio à resistência heroica palestina ante a colonização e a limpeza étnica israelenses! Vamos fortalecer o chamado por boicote a Israel! Vamos nos manifestar contra a expansão colonial israelense e os ataques contínuos promovidos pela ocupação sionista a Gaza – que também há um ano, em 30 de março, iniciou a Grande Marcha do Retorno!

Vamos enviar nossa solidariedade aos presos políticos palestinos, sob massacre israelense neste momento, que anunciam greve de fome a partir de 1º de abril.

Também vamos denunciar a cumplicidade do governo Bolsonaro com Israel, repudiar sua ida a Israel e somar as lutas contra a exploração e a opressão, do Brasil à Palestina!”, diz a chamada da frente para o ato.

Publicado em:Apoiamos,direitos humanos,História,memória,Palestina,política

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