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Sindicato dos Jornalistas lança livro sobre Alexandre Vannucchi Leme

O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo promove hoje um ato de lançamento do livro Eu só disse meu nome, que narra a história de Alexandre Vannucchi Leme, estudante torturado e morto pela ditadura militar em 1973. A repercussão de sua morte e a tentativa dos militares de acobertá-la acabou por se transformar na primeira grande manifestação de repúdio à ditadura desde o Ato Institucional nº 5, em 1968.

O jornalista e escritor Camilo Vannuchi, autor do livro, e o diretor da Oboré, Sérgio Gomes, participarão de um bate-papo no lançamento, que começará às 19 horas, na sede do sindicato, na rua Rego Freitas, 530 – sobreloja, próximo ao Metrô República, no centro de São Paulo.

Para entender o que acontece na Palestina

Imagem de Leon Ferrari para artigo de Osvaldo Coggiola sobre a Palestina

Apesar do esforço da grande imprensa para mostrar o conflito na Palestina como uma batalha entre mocinhos e bandidos, a realidade é bem mais complicada. Logo depois do corte de fornecimento de água, energia e alimentos para a Faixa de Gaza e do início do bombardeio dos 2 milhões de palestinos presos lá, sob o cerco militar de Israel, o historiador e professor da USP Osvaldo Coggiola escreveu uma análise sobre o nascimento e natureza política do grupo Hamas (responsável pelos ataques aéreos e por terra, os primeiros em solo israelense desde 1973). Nela, ele também analisa a guerra de ocupação da Palestina desde 1948 e mais particularmente nas últimas décadas. Resolvemos repercutir o artigo no nosso site, pois ele é essencial para a compreensão da atual guerra de extermínio.

Portal reúne gravações de julgamentos de presos políticos

O Instituto Fernando Tristão Fernandes lançou nesta sexta-feira o portal “Voz Humana – os arquivos sonoros de presos políticos”, que reúne mais de 10 mil horas de gravações de julgamentos de presos políticos no Superior Tribunal Militar (STM) entre 1975 e 1979, durante a ditadura. O lançamento foi feito no seminário “Ditadura nunca mais, democracia sempre!”, promovido pela Comissão de Justiça de Transição e Memória da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro (OAB-RJ).

Segunda chance

Lançamento de "Solidão Revolucionária", de José Castilho Marques Neto, no Cedem

Para quem perdeu o debate do dia 23, o professor José Castilho Marques Neto também vai lançar seu livro Solidão Revolucionária – Mário Pedrosa e as origens do trotskismo no Brasil na sede do Centro de Documentação e Memória (Cedem) da Unesp no dia 31. O livro, em edição revista e ampliada, é essencial para compreender as origens da esquerda no Brasil. No evento, Castilho vai discutir o tema com os historiadores Dainis Karepovs e Danilo César, o economista Markus Sokol e o cientista social Marco Aurélio Nogueira.

‘Solidão Revolucionária’ ganha nova edição

José Castilho Marques Neto relança "Solidão Revolucionára"

O professor José Castilho Marques Neto relança hoje seu clássico sobre Mário Pedrosa e o grupo de militantes que se aglutinou à sua volta nos conturbados anos 1920-1930. Um debate com os historiadores Francisco Foot Hardman e Dainis Karepovs vai abrir o evento de lançamento, na Livraria da Travessa, às 19 horas. Não percam!

Nas palavras de Castilho, Solidão Revolucionária é “a história intelectual da origem de um aguerrido e bem formado grupo de ativistas dos anos 1920/1930, aglutinados em torno” de Mário Pedrosa. “Eles fizeram história na formação do pensamento e da política da esquerda brasileira e este livro procurar resgatar a importância que tiveram no ainda atual debate político de interpretação do Brasil.”

Incêndio no Arquivo Nacional

O prédio do Arquivo Nacional, no Rio

Foi um susto. Mais um daqueles que passamos nestes anos de desgoverno. Sábado, madrugada, os bombeiros são chamados para apagar um incêndio no Arquivo Nacional, no Rio. Desta vez não tivemos de sofrer com outra tragédia de destruição da memória do Brasil. O foco foi contido, ninguém se feriu ou morreu, o acervo documental não foi afetado, não houve danos sérios à estrutura do complexo arquitetônico.

Ufa? Não, sem ufas: este é mais um caso de negligência do governo com as instituições de cultura do país. Como no incêndio do Museu Nacional, em 2018, e o do galpão da Cinemateca Brasileira, em julho do ano passado, existe uma combinação de falta de verbas, obras estruturais a passo de tartaruga, quando existem, e gestão marcada pelo descaso e pela falta de profissionalismo.

Libelu – Abaixo a ditadura estreia na TV aberta

Pixação Abaixo a ditadura

O documentário Libelu – Abaixo a ditadura, do diretor Diógenes Muniz, será exibido pela TV Cultura às 23 horas desta quinta-feira, 31 de março, para marcar a data do golpe de 1964. O filme, vencedor do 25º festival “É Tudo Verdade” em 2020, resgata a trajetória da tendência estudantil Liberdade e Luta, que surgiu em 1976 e ganhou notoriedade nos anos 1970 e 1980 ao levantar a bandeira “Abaixo a Ditadura”.