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Zuzu Angel

A luta de uma mãe em busca de seu filho

Zuzu Angel foi uma das mais importantes estilistas e figurinistas da história da moda no Brasil. Após o desaparecimento de seu filho, Stuart, Zuzu realizou em  1971  um desfile-protesto no consulado brasileiro em Nova York. Suas criações estilísticas incorporaram elementos que denunciavam as arbitrariedades do governo militar.

Zuzu Angel, em 1972. Arquivo Nacional.

Stuart Edgar Angel Jones era filho do estadunidense Norman Jones e de Zuleika Angel Jones, mais conhecida, no Brasil e no mundo, como Zuzu, estilista e figurinista. Stuart era estudante de Economia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e bicampeão carioca em remo pelo Clube de Regatas Flamengo.

No fim do anos 1960 e início dos anos 1970, momento de endurecimento da ditadura, especialmente após a decretação do AI-5 (Ato Institucional nº5), Stuart passou a militar no MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), contra a repressão e pelo fim do regime militar instaurado em 1964.

Memória

Vítimas da ditadura

Como acontece hoje com Lula, a história das lutas das organizações populares contra o capital confunde-se com a história das lutas pela libertação de seus militantes jogados aos cárceres, torturados e mortos pela polícia e pela justiça submetidas aos patrões.

Vamos recuperar, neste espaço, a história de algumas lutas memoráveis travadas em defesa de nossos combatentes.

Mas por que sardinhas?

Uma ideia modesta, contrapor-se a um comício da direita na campanha eleitoral em Bolonha, em pouco mais de um mês virou uma avalanche Itália afora e já ganhou espaço até em outros países. O Movimento das Sardinhas se reivindica antifascista, não se vincula a nenhum partido e pretende se opor aos métodos e à “retórica populista” e agressiva da direita. “Sem insultos, sem símbolos, sem partidos”, resume o cientista político Mattia Santoni, um de seus criadores.

Mas de onde vem o nome do movimento?

Greve geral contra a reforma da Previdência

cartaz greve geral

A greve geral contra a reforma da Previdência e os cortes na educação deve parar hoje todas as capitais e boa parte das grandes e médias cidades do país. Em assembleias realizadas durante os últimos dias, várias categorias de trabalhadores e estudantes em todo o país decidiram aderir à paralisação convocada conjuntamente pelas centrais sindicais e movimentos populares, como as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Além de panfletagens e piquetes em portas de fábrica e locais de trabalho, mais de 200 cidades têm manifestações, passeatas e atividades marcadas.

Movimentos de Cultura de São Paulo

Frente Estadual chama reunião para discutir ação unificada

Frente Estadual da Cultura chama reunião

A Frente Estadual de Cultura SP (FEC-SP) está convocando os trabalhadores da área da cultura e os movimentos organizados para uma reunião na quinta-feira, dia 11, para discutir como enfrentar os ataques e o processo de desmonte protagonizados pelo governo João Doria (PSDB). O objetivo da frente é duplo: de um lado, organizar o setor para deixar de simplesmente reagir a cada ataque individual, e começar a definir pautas para a construção de políticas culturais estruturantes para o Estado. A reunião está marcada para as 18 horas, na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Secundaristas vão à CIDH denunciar violência policial

Os estudantes secundaristas estão em campanha para viabilizar a ida de representantes a Washington, para denunciar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) a violência policial e a criminalização dos estudantes durante as ocupações das escolas e protestos contra a reorganização escolar em São Paulo. A audiência está marcada para 7 de abril e o objetivo da campanha é financiar a ida de três secundaristas integrantes do Comando das Escolas em Luta e uma advogada. Quem quiser acompanhar a campanha e ajudar, pode fazê-lo pela página Secundas na luta da plataforma de financiamento coletivo Catarse. Cemap-Interludium apoia a campanha e propõe a todos os nossos leitores que colaborem.

Debate sobre a maioridade penal

Reduzir a profunda desigualdade social no país, garantindo às nossas crianças e adolescentes todos os seus direitos, é a única alternativa capaz de contribuir para uma sociedade mais justa, igualitária e menos violenta para crianças, adolescentes e adultos. Enquanto isso não acontecer, soluções mágicas e tentadoras, da psiquiatria à redução da idade penal ou à ampliação do tempo de encarceramento, surgirão sem qualquer efetividade.

Para fazer esse debate com a profundidade que o tema merece, Cemap-Interludium e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo convidaram importantes estudiosos, pesquisadores e militantes diretamente envolvidos com o tema da violência no Brasil e com as ações para esclarecer o verdadeiro significado da redução da maioridade penal.