O documentário Libelu – Abaixo a ditadura, do diretor Diógenes Muniz, estreia dia 30 no festival É Tudo Verdade 2020. Reformatado para o ambiente virtual por causa da pandemia, na sua 25ª edição o maior festival de documentários da América Latina vai exibir seus filmes pela internet, no seu canal na plataforma Looke.
Libelu – Abaixo a ditadura será exibido em duas sessões: no dia 30 de setembro, às 21 horas, e em 1º de outubro, às 15 horas.
Como já contamos em maio (veja nosso post aqui), o documentário resgata a trajetória da tendência estudantil Liberdade e Luta, surgida em 1976. Impulsionada pelo grupo trotskista Organização Socialista Internacionalista (OSI), a Libelu ganhou notoriedade entre as décadas de 1970 e 1980. Na internet, há pouca informação sobre a Libelu, mas o acervo do Cemap inclui muito material sobre ela, além da coleção do jornal O Trabalho, da OSI, usado por seus militantes.
O trailer oficial de Libelu – Abaixo a ditadura está disponível no YouTube. No Instagram, além de imagens e resenhas, há links para algumas reportagens muito interessantes. O site História do Cinema Brasileiro traz informações mais técnicas sobre o documentário.
Em julho, no artigo Qual é a hora de gritar abaixo a ditadura? no Le Monde Diplomatique Brasil, Diógenes Muniz conta um pouco sobre a Libelu e sua decisão de fazer o documentário. No dia 19, em artigo na Ponte Jornalismo, ele fala do papel do coronel Erasmo Dias na ditadura e como isso aparece no seu filme. Ontem, a edição brasileira do El País publicou uma resenha do filme, com o título Uma faísca chamada Libelu tomava as ruas de 1977.
No site do festival há um pequeno tutorial de como assistir aos seus filmes. Em resumo, é preciso se cadastrar no site do Looke e, depois de receber um código por SMS, entrar na parte de programação do site do festival. Ao clicar no filme escolhido o internauta será redirecionado para a página do festival na plataforma e aí é só apertar o “play”.
Estreia no 25º É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários.
Datas: 30 de setembro, às 21 horas, e 1º de outubro, às 15 horas.
Informações sobre a transmissão do filme no site do festival.
A imagem que abre este artigo é do acervo pessoal de Ruy Shiozawa. O cartaz da Libelu faz parte do acervo do Centro de Documentação do Movimento Operário Mário Pedrosa, o Cemap.